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Como Se Proteger do Câncer Mais Comum do Brasil: O Câncer de Pele

 

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo. Apesar de, na maioria dos casos, ter boa chance de cura quando diagnosticado precocemente, ele pode causar deformidades, cicatrizes e até risco à vida — especialmente nos casos de melanoma.

A boa notícia é que a prevenção é simples e eficaz. Pequenas atitudes no dia a dia podem fazer uma grande diferença na proteção da sua pele.

Por que o câncer de pele é tão comum?

A principal causa do câncer de pele é a exposição prolongada e desprotegida ao sol, especialmente entre 10h e 16h, quando a radiação ultravioleta (UV) está mais intensa. O Brasil, por ser um país tropical, tem altos índices de radiação solar o ano todo, o que aumenta o risco para toda a população.

Além disso, outros fatores contribuem:

  • Pele clara (fototipos I e II);
  • Histórico familiar ou pessoal de câncer de pele;
  • Queimaduras solares na infância;
  • Imunossupressão (como em pacientes transplantados);
  • Uso de câmaras de bronzeamento (proibidas no Brasil, mas ainda utilizadas clandestinamente).

Como se proteger?

A proteção contra o câncer de pele começa com a criação de hábitos simples no dia a dia. Confira os principais cuidados:

  1. Use protetor solar diariamente
    Aplique um filtro solar com FPS 30 ou superior todos os dias, mesmo em dias nublados ou dentro de casa (a luz visível e a radiação UV-A atravessam vidros). Reaplique a cada 2 ou 3 horas, especialmente se estiver ao ar livre.
  1. Evite exposição solar nos horários de pico
    Fique longe do sol entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais agressivos. Se precisar se expor, busque sombra sempre que possível.
  1. Use barreiras físicas
    Camisas com proteção UV, óculos escuros, chapéus de aba larga e guarda-sóis ajudam a proteger a pele — especialmente em praias, piscinas e ambientes ao ar livre.
  1. Observe sua pele
    Faça o autoexame regularmente. Fique atento a:
    – Pintas que mudam de forma, cor ou tamanho;
    – Feridas que não cicatrizam;
    – Manchas que coçam, sangram ou crescem.
  1. Consulte um médico regularmente
    O acompanhamento com um dermatologista ou cirurgião plástico pode identificar precocemente qualquer alteração suspeita — e isso aumenta muito as chances de cura.